A COMUNIDADE A SERVIÇO DA EDUCAÇÃO


segunda-feira, 30 de abril de 2012

Uma aula de solidariedade

Solidariedade, foi o tema trabalhado durante mês de abril pela Escola Municipal Constantino Magalhães, unidade escolar integrante do BE Campo Grande. A partir de uma articulação entre a escola, o BE e o orfanato “A Minha Casa”, foram realizadas diversas ações de solidariedade envolvendo a comunidade escolar.

No decorrer do mês, os alunos puderam contar com a presença da assistente social Claudia Lucatelli, que ministrou uma palestra, para explicar melhor o que vem a ser um orfanato e a importância daquele local para as crianças que ali residem.


Outra iniciativa promovida para os estudantes foi a campanha de arrecadação de alimentos. Os alunos se mobilizaram juntamente com os pais, e, em consequência desta atitude, foi arrecadada uma boa quantidade de alimentos para o orfanato. Além disso, todos eles escreveram cartas, fizeram desenhos e cartões, em um gesto solidário, com mensagens de carinho e de motivação para as crianças.  


A campanha durou todo mês de abril, e neste período, vários alimentos foram doados. Para os alunos, esta experiência foi muito importante, pois eles trabalharam a solidariedade e a cidadania.

Como forma de agradecimento, as crianças do orfanato também confeccionaram cartas e lembranças de artesanato para presentear os alunos da escola.


O Bairro Educador agradece a Coordenação da Escola Municipal Constantino Magalhães e ao Orfanato “A Minha Casa”, pelo apoio e credibilidade, contribuindo assim para o sucesso deste trabalho.




Pequenos Percursionistas agitam Guaratiba

Durante o mês de abril na Escola Municipal Padre Carlos Henrique de Souza, no Bairro Educador Guaratiba, aconteceram duas oficinas de percussão com Paulo Negueba, parceiro do BE. Todos os estudantes da escola passaram por uma seleção e os melhores foram escolhidos para compor três grupos de percussão, um para cada turno da unidade escolar.


Na primeira oficina, o professor de matemática fez um exercício de ritmo onde os estudantes batucavam de acordo com os comandos e a contagem. Paulo Negueba utilizou um balde e pedaços de cabo de vassoura como instrumentos, emitindo sons parecidos ao do tambor.

Na segunda oficina participaram os estudantes selecionados pela unidade escolar e estes executaram o que aprenderam na outra aula. Além de música, eles também aprenderam o conceito de reciclagem e reutilização dos materiais alternativos que foram utilizados como instrumentos.

Os estudantes mostraram todo seu potencial e por isso a oficina continuará acontecendo uma vez por mês.
Por Amanda Teles – Gestora de Projetos

Projeto “Escola de Funk”

No último dia 30 de abril, foi realizada pelo Bairro Educador uma oficina com os professores do CIEP Antonio Candeia Filho (BE Acari) sobre música e letramento.  Diante dos desafios enfrentados pelo processo de alfabetização, a música pode ser uma grande aliada para professores e alunos, dentro e fora de sala de aula. E foi apostando nessa ideia que todos se reuniram para descobrir como o funk pode ajudar no letramento.

As professoras Célia Lopes, Anita, Kelly, Helena, Sharlene, Carol, Lidiane, Débora e Meire ouviam as explicações do Gestor de Projetos do Bairro Educador
As professoras mostraram muito interesse em participar da oficina, pois poderão usar os conhecimentos musicais em sala de aula, e assim diversificar as formas de aprender e ensinar. Além disso, a música como ferramenta de alfabetização também dialoga com a proposta pedagógica do CIEP que leva o nome do ilustre sambista Mestre Candeia. Este ano, a escola pretende usar as mídias como forma de explorar e ampliar o conhecimento dos alunos.
A oficina com as professora do 1º segmento se baseou no Funk como elemento da cultura local, que pode e deve ser encarado de maneira ampla, sem preconceitos ou rótulos negativos. O eixo de discussão foi: como partir da realidade do educando para despertar o interesse pela aprendizagem? Outra contribuição importante do funk, neste contexto, é desmistificar este gênero musical, conhecendo suas origens e descobrindo as diversas possibilidades de exploração em prol da aprendizagem.  


A oficina aconteceu na parte da manhã e começou com uma análise da letra do rap: “Não Me Bate Doutor”, dos Mc’s  Cidinho e Doca, que provocou uma reflexão sobre o olhar e a vida do funkeiro e morador de comunidade, diante da mídia e da sociedade. Dando continuidade ao encontro, foi feita também a análise sobre a batida do funk, assim como a história de origem. Por fim, chegou o momento de confecção de instrumentos e da prática musical.

Os professores puderam ter a experiência de tocar o ritmo funk com instrumentos nada convencionais como lixeira de madeira, latinhas, potes plásticos e até chocalhos, confeccionados com rolo de papel toalha.

A equipe do Bairro Educador agradece ao CIEP Antonio Candeia Filho (direção, coordenação pedagógica e professores), que apoiaram a ideia e “vestiram a camisa”, ou melhor, “caíram no funk”, embalados pelo desejo de buscar sempre novas alternativas e instrumentos que ajudem no processo de ensino-aprendizagem.

Por Carlos Carvalho


domingo, 29 de abril de 2012

Falando de Saúde

No dia 29 de abril, os estudantes do 7º ano do CIEP Roberto Morena, BE Paciência, através da parceria com o Bairro Educador, visitaram e participaram de atividades no Posto de Saúde Nilson Mota de Mello.

A enfermeira Maria Aparecida da Silva e a agente comunitária de saúde Rosângela Santos da Silva tiraram algumas dúvidas dos estudantes sobre gravidez na adolescência, drogas, DST (doenças sexualmente transmissíveis), bullying, sexualidade, câncer de mama e outros assuntos.

Os temas abordados no primeiro encontro foram, gravidez na adolescência e os riscos que as drogas causam à saúde. Os estudantes ficaram entusiasmados, pois puderam perceber que existia um espaço aberto para o diálogo, além do espaço escolar.

A fim de aprofundar o assunto sobre as consequências causadas pelas drogas, o BE convidou o médico Rafael Coelho, que alertou sobre os malefícios dos entorpecentes, seus danos psicológicos, físicos e sociais. Alguns estudantes relataram fatos que ocorreram com amigos ou familiares que são dependentes químicos, outros se mostraram interessados em saber como ajudar as pessoas que passam por isso.


No término da atividade a gerente da unidade de saúde, esteve no espaço para dar sua contribuição ao grupo. Uma das estudantes questionou, como ela fez para chegar ao cargo o qual se encontra atualmente. A partir desta pergunta, foi aberto um leque de informações, onde a gerente relatou toda sua trajetória acadêmica e falou de sua passagem pela escola pública. Segundo os estudantes os relatos dos palestrantes foram bastante motivador para eles.


O Bairro Educador agradece a todos que contribuíram para a atividade.

sábado, 28 de abril de 2012

CIEDS e Icos Cidadania acreditam na cooperação mútua entre ONGs para se atingir resultados reais e sustentáveis

O Projeto Bairro Educador, que integra o Programa Escola do Amanhã da  Secretaria Municipal de Educação (SME) e executado pelo CIEDS (Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável – www.cieds.org.br) é um projeto de educação atuante em 49 bairros do Rio de Janeiro. Em parceria com a ICOS CIDADANIA (Conselho Internacional em Segurança e Desenvolvimento - www.citizenship.icosgroup.net), realizaram no Morro da Formiga, na Grande Tijuca, no sábado, 28 de maio, uma ação de cooperação para o fortalecendo do Programa Formiga Limpa, Formiga Linda! 



O Programa Formiga Limpa, Formiga Linda! é um modelo de Mutirão Comunitário para limpeza do lixo. Desta vez a ação esteve direcionada à Bazanha, área identificada pelos Laboratórios Urbanos (Tecnologia Social utilizada pela ICOS), como espaço de menor potencial para disposição adequada do lixo na comunidade. A cooperação entre a comunidade contou com a participação dos estudantes da Escola Municipal Jornalista Brito Broca, unidade escolar atendida pelo Projeto Bairro Educador e situada dentro da comunidade da Formiga.


A parceria existente desde março de 2011 colabora para que a Tecnologia Social da trilha educativa (Sociedade e Ciências Sociais e Naturais) aplicada pelo Projeto Bairro Educador na Escola Municipal Jornalista Brito Broca alcance seu maior potencial educativo. Esta tecnologia tem como objetivo propiciar um processo de aprendizagem através dos espaços comunitários, valorizando-os e integrando-os, juntamente com os saberes da comunidade, ao conteúdo de sala de aula.



A trilha educativa: “Sociedade e Ciências Sociais e Naturais” sistematizada no final de 2010 e articulada em janeiro e fevereiro com a rede de parceiros do BE Borel, no início de 2011 e apresentada às escolas e ao corpo docente em Março deste mesmo ano, dialoga diretamente com o conteúdo oficial de ciências da rede municipal de ensino fortalecendo a questão ambiental e a saúde comunitária.


A ação desenvolvida na Escola Municipal Jornalista Brito Broca envolve o 3º, 4º e 5º ano. Esta ação educativa busca relacionar o conteúdo da sala de aula com a prática socioambiental sustentável e suas consequências para uma vida mais saudável. Alguns professores já se utilizam desta atividade como sensibilização para a Conferência do RIO+20.


A mobilização do universo escolar para esta ação contou com a colaboração e cooperação da direção da escola, dos professores, dos responsáveis, e de parceiros como COMLURB, lideranças comunitárias e Posto de Saúde da Família. O Bairro Educador acredita que está propiciando através da extensão destas parcerias, a descoberta das crianças sobre o mundo em que vivem, o espaço a que pertencem e suas relações de convivência.

A ideia é exercitar a teoria da sala de aula em um cotidiano sustentável, observando o impacto desse exercício para uma vida comunitária mais saudável. Nesse movimento de interação, a parceria CIEDS – ICOS CIDADANIA tem importante papel no fortalecimento da relação escola-comunidade. A necessidade de juntar forças surge em função do objetivo comum de auxiliar a comunidade para que a mudança de realidade local ocorra num processo participativo e de gestão cooperativa.

Na semana, que antecedeu ao mutirão, os estudantes  prepararam cartazes com mensagens para disposição adequada do lixo na comunidade, onde foram orientados pelos professores e gestores de ambas as instituições.

A observação será a metodologia utilizada para medição do impacto sobre a disposição do lixo nos espaços comunitários acreditando no empoderamento das novas gerações para mudança de hábitos. O objetivo da trilha educativa é a contribuição no que se refere à compreensão e formulação de hipóteses científicas dos estudantes quando ingressarem no Ensino Médio.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Um novo olhar sobre as favelas



No último dia 20 de abril, no Centro Carioca de Design na Praça Tiradentes, a equipe do Bairro Educador participou do workshop sobre a organização da exposição: O Design da Favela que ocorrerá em outubro. Esta ação é uma parceria do CIEDS com a empresa Diálogo Design (Empresa de Comunicação e Design). A Exposição contará com a participação da Equipe do Bairro Educador para mapear objetos e criações que representam a criatividade típica de favelas, principalmente as cariocas.


Equipe CIEDS participando do workshop

O workshop contou com a presença de outros projetos do CIEDS como Pontes para o Futuro, Projeto PAIS, MOPE (Mobilização, Participação e Enfrentamento das DSTs e AIDS com lideranças comunitárias da Cidade do Rio de Janeiro), orientador familiar entre outros que também participarão da captação e identificação de objetos que podem ser utilizados na exposição.  Serão utilizados alguns critérios, para facilitar e normatizar o trabalho, pensando principalmente nas questões de invenção/ideia, função/utilidade, reciclagem/reutilização, estética/beleza.    


Projetos que participaram da formação

Durante a formação sobre o que é design, foram debatidas algumas questões como: o conceito, origens, histórias, reflexões de interpretações, imaginários e utilidades. A parceria será a catalogação de materiais para serem utilizados na futura exposição que será realizada no Rio de Janeiro.  O espírito é a combinação de velhos elementos reutilizados, ou melhor com outro olhar, novas utilidades. Alguns exemplos foram expostos como uma luminária de pet, escada com gavetas, luminárias de copos entre outras criações.


Escada com gavetas

Teremos por volta de um mês para identificar e fotografar os objetos, para que a equipe da empresa Diálogo faça os registros dos objetos e as autorizações com os autores. O objetivo  do trabalho principal é fazer um levantamento do entorno e mapear o intuitivo. Para ilustrar o trabalho foram mostradas diversas criações de ‘designers’ tipicamente de favelas. 


Sócios da empresa que promoverá a exposição

Por Simone Ferreira



Discutindo o Bullying

No dia 24 de abril, o Bairro Educador Manguinhos e o Programa Saúde na Escola, em parceria com o Instituto Noos, aplicaram na Escola Municipal Professor Josué de Castro uma oficina sobre Bullying, com objetivo de esclarecer “o que é, como e quando acontece”. O público atendido foi uma turma de 5° ano cuja professora identificou graves ocorrências de bullying. Duas alunas do grupo de teatro, que encenarão uma peça sobre o tema, também participaram da oficina.


A oficina foi aplicada por Cristina Fernandes, do Instituto Noos. Através do projeto “1,2,3 Alô a voz da criança e do adolescente”, o Instituto  busca dar apoio aos alunos que sofrem com o bullying. Este projeto também oferece um serviço que permite à criança e ao adolescente dizer o que sente e pensa sobre tudo e todos que fazem parte de sua vida. Para acessá-lo, basta ligar para o número 0800 0 123 123.




A atividade foi realizada com o método de exposição dialogada, no qual a profissional do Instituto passou as informações devidas e fez perguntas para os estudantes sobre o tema, buscando respostas que auxiliassem sua fala. A discussão teve como foco as seguintes questões: o que é o bullying, diferenciando o de outros tipos de violência, e no respeito às diferenças. A atividade foi encerrada com a representante do Instituto NOSS oferecendo serviço de atendimento aos alunos e distribuindo botons e folders do projeto.


Ação Global Saúde e Educação

Profissionais de saúde da Clínica da Família Antônio Gonçalves da Silva, de Realengo, realizaram durante os dias 09, 12, 18 e 26 de abril no CIEP Thomas Jefferson, atividades destinadas à promoção da saúde. O diretor do CIEP palestrou para os responsáveis dos estudantes, no dia 12/04, sobre o objetivo da Clínica da Família e sua forma de funcionamento. Além disso também falou sobre a importância dos cuidados com a saúde e informou os cursos artesanais oferecidos pela instituição.

Devido a grande participação de estudantes, foram utilizadas estratégias para dividir as ações de forma rotativa e intercalada em três grupos: Oficinas de Educação Física, de Saúde Bucal e de Teatro, nos dias 09 e 18 de abril.

A Companhia de Teatro “Batan Fazendo Arte” composta pelos agentes comunitários de saúde, Ismar Martins,Taís Gonçalo,Josy Paula, Ramão Braga e Alexandre Braga abordaram temas sobre o combate à Dengue, à Violência e às Drogas, através de esquetes teatrais no auditório do CIEP.


Na sala do Programa Saúde na Escola (PSE), a dentista - Dr.ª Érica Gonçalves, e sua auxiliar de saúde bucal, Fabíola Carvalho, orientaram os alunos sobre os riscos da má escovação dos dentes, as consequências de dentes cariados, como também promoveram sorteios de kits a fim de os alunos participarem mais efetivamente no processo de aprendizagem.


Na quadra da escola, a professora responsável da Academia Carioca, Michely Rodrigues, desenvolveu ações esportivas com os estudantes.

A culminância do projeto “Ação Global Saúde e Educação” foi aberta ao público, contou com sorteios de kits da empresa EMBELEZE, teve a presença do DETRAN (para retirada da 1ª via de documentação), 8ª CAS – Coordenadoria de Assistência Social, da equipe de som do Oi Galera! Cultura, Arte e Som e a Clínica da Família que palestrou sobre hipertensão, saúde bucal e principalmente o combate à dengue. Este assunto é fundamental para a escola, já que Realengo é um dos bairros que possui um dos maiores focos da doença.



Todos estavam instalados em tendas cedidas pela CAP 5.1 – Coordenadoria de Saúde.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Descobrindo a Quinta da Boa Vista

No dia 10 de abril, o CIEP Ministro Gustavo Capanema e o Bairro Educador realizaram, com a turma do 4° ano, da professora Janete Trajano, uma atividade educativa no espaço da Quinta da Boa Vista, em São Cristovão. O objetivo da visita era conhecer o espaço e visitar o Museu Nacional.

Professora Janete Trajano e os alunos

Os alunos conheceram a estátua de D. Pedro II, que encontra-se em frente ao Museu e percorreram o Parque - Réplica das Ruínas Gregas, Pagode Chinês e o lago - enquanto a professora explicava a história do local e dos monumentos que encontravam pelo caminho.

Vista das Ruínas gregas. Ao Fundo o Pagode Chinês

Após o lanche, descanso e brincadeira, o grupo foi para Museu Nacional conhecer o acervo. O setor educativo do museu recebeu e guiou os estudantes, construindo uma boa relação com eles. O enfoque foi a questão das origens e a pergunta inicial para as crianças foi:  “De onde viemos”. Além disso foi pedido para que o grupo pensasse durante a visita, uma resposta para esta questão.



Arqueologia brasileira
Os estudantes puderam ver réplicas de fósseis de dinossauros, do homem, de múmias, animais empalhados e objetos de diversas culturas. Discutiram sobre a origem do homem no continente africano e sobre os antepassados indígenas.

A visita estimulou a discussão sobre uma identidade coletiva e individual e teve como finalidade quebrar preconceitos sobre povos menos valorizados, como os do continente africano e os originários da América. No final, os estudantes chegaram a conclusão de que descobrir de onde viemos, não era tão simples, pois a origem do homem nos mamíferos, no continente africano, a ligação com os povos originários, entre outras coisas, fazem com que resposta seja complexa, múltipla.

Final do passeio no Jardim do Museu Nacional
Por Luana Farias

O mundo do trabalho

Na última quarta-feira, 25 de abril, o CIEP Gilberto Freyre por intermédio do Bairro Educador Senador Camará, recebeu a palestra “O mundo do trabalho”, que teve como interlocutor André Vidal, representante do SENAI.


A palestra teve como foco a área industrial e as crescentes oportunidades que se apresenta neste campo, no estado do Rio de Janeiro. A atividade contou com a participação dos alunos do PEJA (Programa de Educação para Jovens e Adultos) que puderam perceber o quanto é importante dar continuidade aos seus estudos para a conquista de salários e empregos melhores.


Para os estudantes não foi apenas uma explicação sobre os cursos do SENAI, eles tiveram uma orientação nos caminhos que poderão seguir após o término desta etapa da vida e ter um apoio para que confiem mais em seu potencial e que acreditem em sua capacidade de conquistar novos espaços.

Esta palestra fala sobre escolhas de cursos e profissões estimulando os estudantes a darem continuidade nos estudos, reforçando também a confiança em suas habilidades. A palestra finalizou com um vídeo em que apresenta um homem que mesmo sem os braços conseguiu ter muitas conquistas na vida, uma delas tocar violão com os pés.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Escola Municipal Tatiana Chagas Memória comemora 4 anos

No dia 24 de Abril, a Escola Municipal Tatiana Chagas Memória, no Bairro Educador Guaratiba, celebrou 4 anos nas novas instalações. Toda a comunidade escolar participou de uma grande comemoração realizada dois dias após o aniversário.


Os estudantes cantaram o hino nacional, acompanhados pelo professor de música do Mais Educação, ao som do saxofone. Em seguida os estudantes que fazem parte da Oficina da Banda Fanfarra do Programa Mais Educação tocaram as músicas: Cidade Maravilhosa e Asa Branca.


Neste dia, foi lançada a primeira edição do “Jornal Educativo” da escola, resultado das oficinas de Jornal Escolar. O Jornal será bimestral, e trouxe em sua primeira edição a história da educadora Tatiana Chagas Memória, uma coluna sobre dengue e limpeza e serviços que a comunidade oferece. Além de uma coluna de dicas de leitura e opiniões sobre a escola. Os estudantes se vestiram de jornaleiros e distribuíram o jornal pela escola.


No término todos assistiram à exposição de fotos e vídeos criados pelos estudantes e professores sobre a história da Escola Municipal Tatiana Chagas Memória. Alguns responsáveis prestigiaram a atividade cultural.


Por Amanda Teles

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Esporte e educação estão juntos na Vila Jurema

A comunidade da Vila Jurema, em Realengo, localizada a cerca de 50 km da orla do Rio de Janeiro, recebeu no último dia 13 de abril, jogadores do circuito mundial de Vôlei de praia, para a inauguração da quadra de Vôlei de Praia. A iniciativa é uma parceira do Movimento Rio Eu Amo Eu Cuido, Globo Rio, Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), Secretaria Municipal de Conservação (Seconserva).
A atividade foi um sucesso e contou com a presença de quatro duplas brasileiras que prestigiaram os alunos e inauguraram a quadra com um jogo-exibição.

Atletas do vôlei de praia
Além dos atletas (Emanuel, Alysson, Thalita, Maria Clara, entre outros) a atividade contou com a presença do Secretário Municipal de Conservação, Carlos Osório, representantes da equipe do Projeto Bairro Educador, moradores locais e estudantes da Rede Municipal de Ensino, dos quais 29 alunos eram do CIEP Thomas Jefferson (Unidade Escolar integrante do Bairro Educador Realengo), 25 do CIEP Henrique Teixeira Lott e 25 da Escola Municipal Corinto da Fonseca.

Alysson batendo bola com as crianças

Alunos do CIEP Thomas Jefferson

Carlos Osório explicou por que a comunidade da Vila Jurema foi escolhida para receber a quadra e o por que de uma quadra de Vôlei de Praia. “Decidimos fazer quadras em comunidades longes de praia, e queríamos começar em uma área pacificada. De todas as comunidades que já possuem Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), a do Batam/Vila Jurema é a mais longe da orla carioca”, disse.


Secretário de Conservação Carlos Osório e estudantes

A equipe do Projeto Viva Vôlei, projeto social da CBV,  ofereceu uma “Clínica de Vôlei, para os alunos da escola, ensinando os fundamentos básicos do esporte como saque, recepção, passe e bloqueio. Para Marco Aurélio, responsável pelo projeto, os alunos viveram um momento único. “Hoje foi um momento único para estas crianças que são as grandes estrelas do evento. Essa visita transformará a vida destes estudantes” falou.


Clínica de Vôlei
Opinião parecida tem Rejane Mattos, coordenadora pedagógica do CIEP Thomas Jefferson. “O contato dessas crianças com os atletas será importante porque eles estão conhecendo pessoas boas, que venceram na vida e que poderão se espelhar. Sem falar que é um espaço novo, que permitirá que os alunos tenham uma vida saudável e conheçam novas pessoas”.

Parceiros responsáveis pela construção da quadra
Após a Clínica de Vôlei, o locutor anunciou a chegada dos atletas, o que causou um grande alvoroço nos presente, que queriam uma foto, um autógrafo, um contato a mais dos atletas. Segundo Emanuel, Decacampeão Mundial e Campeão Olímpico, é muito importante para as crianças ter contato com os atletas. “A presença de atletas na inauguração da quadra traz esperanças de possibilidades, futuros e sonhos para que essas crianças vençam na vida através do esporte”, afirmou.
Para a gestora de projetos do Bairro Educador, Carmem Rosane, a conservação e manutenção do espaço público será bom para integrar os estudantes com moradores locais e de outras unidades escolares. "Esta quadra será um lugar de acesso fácil e está diretamente ligada às questões de cidadania. As crianças sabem que a partir de hoje poderão frequentar esse lugar com segurança, fazer novas amizades, se integrando com alunos de outras escolas, afirmou.
A próxima quadra será construída até o fim de julho em local ainda a ser definido.

Por Thiago Maia

Passeio à horta da comunidade

Plantações de pé de abóbora, cebolinha, salsinha, pimentão e morango, são as iguarias presentes na horta que os alunos do 1° ao 3° ano da Escola Municipal Bombeiro Geraldo Dias, BE Salgueiro, visitaram na última sexta feira, 20/04.


Os estudantes plantaram pés de mostarda e levaram algumas hortaliças para casa e eles também analisaram em sala de aula os assuntos que mais se interessaram e fizeram desenhos sobre o que aprenderam no passeio.

O Bairro Educador vem desenvolvendo um trabalho de saúde e meio ambiente em parceria com o Programa Saúde nas Escolas e com a direção e coordenação pedagógica. O trabalho dialoga com o Projeto Político Pedagógico (PPP) e com as problemáticas existentes na unidade escolar. Uma das atividades desenvolvidas é a horta suspensa que será implantada na escola e servirá como ferrramenta didática para trabalhar matemática e meio ambiente, incentivando os alunos a terem uma alimentação saudável.
A atividade deixou os alunos mais motivados e cheios de ideias para a implantação  da horta na escola. O trabalho envolve toda a comunidade escolar e tem como finalidade capacitar os professores para que eles possam ter autonomia no manejo dos trabalhos com a horta.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Projeto de horta no Lins

Na última segunda-feira, dia 16 de abril, o Bairro Educador montou um mural na Escola Municipal Ministro Gama Filho, explicando os benefícios educacionais e alimentares da horta escolar. Na unidade, o projeto conta com a colaboração da direção, da técnica de saúde do Programa Saúde na Escola (PSE), Patricia Santos e da estagiária de informática e representante do Conselho Escola Comunidade (CEC), Lorena Daris.


A ideia inicial, é construir uma horta suspensa com garrafas de refrigerante pet, onde cada estudante terá um canteirinho com nome e turma. Essa estratégia foi pensada para que os estudantes percebam que a horta é parte da escola e de responsabilidade de todos. A campanha para recolher as garrafas pet já começou e os interessados em ajudar podem entregá-las na sala do PSE, no pátio da escola.

A Associação de Moradores já se dispôs a doar terra para a construção da horta. A intenção é envolver toda comunidade nesse projeto, com oficinas para os responsáveis e construção de canteiro de ervas medicinais. Além da horta, foi elaborada uma pesquisa sobre hábitos alimentares para ser aplicada com os estudantes.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Cultura e aprendizagem no CCBB

No dia 18 de abril, os estudantes do 3º ano da Escola Municipal Otelo de Souza Reis, BE Santa Cruz, realizaram pela primeira vez uma visita ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde foram recebidos por duas guias da instituição que contaram a história do local e falaram dos diversos espaços culturais do centro cultural.


Os estudantes conheceram a galeria de valores, onde aprenderam sobre a diversidade de moedas existentes no mundo e também sobre a história de cada uma delas. Além disso,  eles também tiveram a oportunidade de visitar o Museu do Centro Cultural, onde fizeram questionamentos de tudo aquilo que conheceram.

No final da visita os estudantes foram levados para conhecer o espaço educativo do CCBB. Cada grupo de estudante recebeu uma figura na qual eles deveriam escrever e desenhar a impressão que tiveram sobre tal figura, e em seguida dois
representantes de cada grupo deveriam apresentar o trabalho que desenvolveram a respeito da atividade.

Os estudantes no final do passeio manifestaram o desejo de voltar mais vezes ao CCBB.

                                                                                                  Por Priscila Vicente, Gestora de Projetos

Uma Índia na Escola Municipal Morro dos Telégrafos


No dia 18 de abril, os estudantes da Escola Municipal Morro dos Telégrafos, integrante do BE Mangueira, receberam uma visita surpresa. Em comemoração ao Dia do Índio, que ocorreu um dia antes na unidade escolar, houve a visita de uma índia da tribo Guarani para fazer uma atividade de contação de histórias de seu povo.

     
Toda a semana foi dedicada ao tema e como o trabalho que vem sendo desenvolvido envolve o incentivo à leitura através da contação de histórias, os estudantes embarcaram numa viagem pelo mundo indígena.
           
A unidade escolar montou uma exposição com vários instrumentos, desenhos e maquetes sobre os índios para receber a índia Melissa. A mesma, também levou utensílios de cultura indígena utilizados nas tribos, o que enriqueceu ainda mais o dia de atividades, onde os estudantes tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a cultura indígena .


Melissa cantou músicas indígenas em vários momentos e usou dois mascotes para contar as histórias. A primeira foi contada por Caá, que em tupi significa mato ou floresta e a segunda por Erva Doce, seu amigo que recebeu esse nome por ser muito calmo. Caá contou como acontecem coisas misteriosas na floresta. Para mostrar a todos como são perigosas as visagens que acontecem em meio à mata, ele relatou a experiência que viveu uma vez quando foi caçar com sete amigos.


Os estudantes puderam conhecer algumas palavras típicas da língua tupi-guarani como: “arassary” (tipo de tucano), “araúna” (ave preta), “guaraetá” (árvore) e “Tupã” (Deus – espírito da Floresta).

Erva Doce contou a todos a história de Tarumã, índio que queria ter uma irmã e por isso, imaginava como seria se ela já tivesse nascido. Um dia, porém Tarumã decidiu dizer a todos que ele realmente tinha uma irmãzinha e por isso, fazia tudo em dobro.



Os estudantes ficaram entusiasmados com cada história contada e encantados com a presença de uma índia na escola. Este foi um dia de muito aprendizado sobre os costumes e tradições indígenas.

O Bairro Educador agradece a Melissa pela visita à unidade escolar e pela participação no Planejamento Pedagógico Anual e na Trilha Educativa “Pequenos Ouvintes, Futuros Leitores”.

Por Priscilla Babo