A trilha
educativa “Ilustres Mortais” foi desenvolvida a partir de um trabalho de
mapeamento feito pela gestora de projeto do BE Caju que identificou que há uma
grande quantidade de cemitérios no entorno do bairro. Com o objetivo de quebrar
preconceitos e trabalhar com os estudantes atividades que valorizam a
identidade do bairro foram descobertas personalidades brasileiras enterradas
nos cemitérios do bairro, como por exemplo: Noel Rosa, Emilinha Borba, Jamelão, Dr.
Adolpho Bezerra de Menezes e Paulo Sérgio (cantor da época da Jovem Guarda).
Este foi o marco inicial da ação pedagógica que envolverá os estudantes a
pesquisar e produzir um material bibliográfico, com ênfase no potencial
pedagógico e cultural do cemitério.
A pedagogia cemiterial, proposta por RIGO[1], realça a relevância da escola em inserir a
temática no cotidiano escolar. Ao ampliar o horizonte e desenvolver um traçado
pedagógico, com ênfase no equipamento urbano característico do bairro, foram desenvolvidas
ferramentas que trabalham o resgate histórico, consolidação da identidade
comunitária e valorização da identidade.
O principal objetivo da trilha é ampliar
as ações realizadas no Caju que refletem sobre a perspectiva da educação
integral. Além disso, a trilha educativa visa compreender o estudante em suas
diferentes dimensões: cognitivas, afetivas, valorativas, corporais, social,
estética e simbólica e “traz o sujeito para o centro das indagações e
preocupações da educação” (GUARÁ, 2006, p.16).
Udemo (apud GUARÁ,
2006):
[1] RIGO,
Kate. Cemitérios um espaço religioso e
educativo. 2011. Disponível em: <anais.est.edu.br/index.php/congresso/article/download/103/10>,
acesso em fevereiro de 2013.
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