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terça-feira, 7 de junho de 2011

Alunos da Escola Municipal Marília de Dirceu e do CIEP João Goulart discutem “Drogas”

Na última quinta-feira, dia 02 de junho, o Bairro Educador e o Portal Memória Olímpica promoveram a palestra A Ilusão da Droga para cerca de 300 (trezentos) alunos do CIEP Presidente João Goulart e da Escola Municipal Marília de Dirceu do 9º, 8º, 7º, Acelera e 5º ano.
A palestra que atendeu os alunos do CIEP Pres. João Goulart contou com a parceria do Projeto AfroReggae – Núcleo Cantagalo Pavão-Pavãozinho -  que garantiu uma célebre abertura ao evento e disponibilizou o espaço do circo para a realização da palestra. Já na escola Marília de Dirceu, o pátio da escola foi adaptado para a realização da palestra.
O evento (em ambas as escolas) foi iniciado pela a professora Dra. Ana Maria Miragaya, consultora do portal MO, que contou aos alunos a história, destaques, imagens, curiosidades, classificação, medalhas e medalhistas dos Jogos Olímpicos. Ana relembrou que as Olimpíadas de 2016 seriam no Rio, enfatizando que “2016 está logo ali” e comentou a possibilidade de naquela sala mesmo, sair um atleta para disputar os jogos: “Quem sabe não sai um remador ou uma remadora daqui?”. A Professora ainda relembrou os valores olímpicos, que ao final desse bloco, os alunos terminaram falando em um coro afiado: “Respeito, Excelência e Amizade”! (Fonte: Site Memória Olímpíca)
Depois foi a vez do especialista Rogério Morihisa falar sobre drogas. O psiquiatra da infância e adolescência e consultor do MO falou dos tipos e explicou os malefícios que elas podem causar, por meio de imagens e gráficos bem ilustrativos.
Todas as drogas têm em comum a capacidade de alterar o estado mental do usuário, seja proporcionando uma sensação de prazer e conforto ou reduzindo a timidez e aumentando a sociabilidade de quem a usa. Em geral, todas também causam dependência química e psicológica, transformando o usuário ocasional em viciado, que acaba dependendo do consumo da droga para manter suas atividades normais” disse o especialista.
Quando perguntou aos estudantes se sabiam o porquê de estar falando para aquele público, muitos alunos responderam “porque estamos sob maior influência e mais vulneráveis”, ao que Rogério complementou “isso aí, é nessa idade, na adolescência que o uso de drogas frequentemente se inicia”.
Após muitas dúvidas dos alunos e esclarecimentos sobre drogas, os remadores do Clube de Regatas do Flamengo Denis Marinho e Paulo Macário entraram para contar sua história de como se iniciaram no esporte e a paixão que aquilo representava na vida deles. Os alunos ficavam cada vez mais empolgados, à medida que Denis falava de suas duas medalhas de prata no Pan Americano. Passava uma lição para os alunos: “Na vida, somos responsáveis diretos pelo nosso desempenho pessoal em qualquer coisa, isso o esporte me ensinou muito bem.”
Na vida não existe coincidências, só consequências. Existe trabalho, vontade e determinação”, reforçou ainda. Paulo contou sua história, respondeu a dúvidas e fez o convite para o projeto do Flamengo em escolas – em que qualquer aluno poderia se inscrever para participar de uma seleção e se iniciarem no remo do Clube.
Enquanto o clube resgata esse tipo de projeto, Denis faz uma crítica à falta de iniciativa e à burocracia do governo: “Uma vez entrei num galpão cheio de barcos, que fazia parte do Projeto Navegar. Mas eles não estavam sendo utilizados e não iam ser usados. Se continuasse guardado assim, eles iam ficar muito prejudicados. Então eu entrei em contato para que aqueles barcos pudessem ter um destino em outro projeto, mas foi muito complicado. Eu cheguei a contar, foram 37 documentos para conseguir dar entrada. É difícil demais, não podia ser assim”.
O remador ainda reforçou a importância daquele tipo de iniciativa, como MO Social, chegar às escolas: “os alunos acham que essa realidade é muito distante, que só acontece na TV ou no cinema. Acho que quando a gente vem, fica mais claro para eles que é possível”. Muitos alunos como Walter Cardoso, de 15 anos, parecem comprovar o sucesso das palestras isso: “vou me inscrever agora nesse projeto do remo!”(Fonte: http://memoriaolimpicadobrasil.com/blog/)
A palestra na Escola Municipal Marília de Dirceu compôs a trilha educativa “É meu direito ter direitos” reconhecendo que o tema drogas deve ser abordado através de uma perspectiva multidisciplinar, de maneira franca e aberta, considerando não só seus aspectos farmacológicos e psicológicos, mas, também, socioculturais.

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