No último dia 30 de abril, foi realizada pelo Bairro Educador uma oficina com os professores do CIEP Antonio Candeia Filho (BE Acari) sobre música e letramento. Diante dos desafios enfrentados pelo processo de alfabetização, a música pode ser uma grande aliada para professores e alunos, dentro e fora de sala de aula. E foi apostando nessa ideia que todos se reuniram para descobrir como o funk pode ajudar no letramento.
As professoras Célia Lopes, Anita, Kelly, Helena, Sharlene, Carol, Lidiane, Débora e Meire ouviam as explicações do Gestor de Projetos do Bairro Educador
As professoras mostraram muito interesse em participar da oficina, pois poderão usar os conhecimentos musicais em sala de aula, e assim diversificar as formas de aprender e ensinar. Além disso, a música como ferramenta de alfabetização também dialoga com a proposta pedagógica do CIEP que leva o nome do ilustre sambista Mestre Candeia. Este ano, a escola pretende usar as mídias como forma de explorar e ampliar o conhecimento dos alunos.
A oficina com as professora do 1º segmento se baseou no Funk como elemento da cultura local, que pode e deve ser encarado de maneira ampla, sem preconceitos ou rótulos negativos. O eixo de discussão foi: como partir da realidade do educando para despertar o interesse pela aprendizagem? Outra contribuição importante do funk, neste contexto, é desmistificar este gênero musical, conhecendo suas origens e descobrindo as diversas possibilidades de exploração em prol da aprendizagem.
A oficina aconteceu na parte da manhã e começou com uma análise da letra do rap: “Não Me Bate Doutor”, dos Mc’s Cidinho e Doca, que provocou uma reflexão sobre o olhar e a vida do funkeiro e morador de comunidade, diante da mídia e da sociedade. Dando continuidade ao encontro, foi feita também a análise sobre a batida do funk, assim como a história de origem. Por fim, chegou o momento de confecção de instrumentos e da prática musical.
Os professores puderam ter a experiência de tocar o ritmo funk com instrumentos nada convencionais como lixeira de madeira, latinhas, potes plásticos e até chocalhos, confeccionados com rolo de papel toalha.
A equipe do Bairro Educador agradece ao CIEP Antonio Candeia Filho (direção, coordenação pedagógica e professores), que apoiaram a ideia e “vestiram a camisa”, ou melhor, “caíram no funk”, embalados pelo desejo de buscar sempre novas alternativas e instrumentos que ajudem no processo de ensino-aprendizagem.
Os professores puderam ter a experiência de tocar o ritmo funk com instrumentos nada convencionais como lixeira de madeira, latinhas, potes plásticos e até chocalhos, confeccionados com rolo de papel toalha.
A equipe do Bairro Educador agradece ao CIEP Antonio Candeia Filho (direção, coordenação pedagógica e professores), que apoiaram a ideia e “vestiram a camisa”, ou melhor, “caíram no funk”, embalados pelo desejo de buscar sempre novas alternativas e instrumentos que ajudem no processo de ensino-aprendizagem.
Por Carlos Carvalho
Nenhum comentário:
Postar um comentário