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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

“ A Fantástica Fábrica de Àguas”


No último dia 23/11, sexta-feira, os estudantes do 5º ano da Escola Municipal Julia Lopes de Almeida, integrante do BE Santa Teresa, tiveram a oportunidade de conhecer a maior estação de tratamento de água do mundo.


No dia anterior a visita, em parceria com a professora Maria Lúcia Guimarães, os estudantes participaram de uma dinâmica chamada de “A mala que Carrega o Mundo” na qual foram convidados a responder a pergunta: o mundo cabe dentro de uma mala? A dúvida ficou no ar, mas logo eles chegaram a algumas respostas. A ideia foi refletir acerca de alguns objetos que aos poucos foram sendo retirados da mala. Por exemplo, que relação tem com a água e uma bermuda de marca? Constatamos passo a passo que usamos a água para plantar e também para produzir esta peça de roupa, e concluímos que as indústrias podem poluir as águas que por sua vez necessitarão de tratamento. Foram muitos os objetos: cabo de internet, relógio, controle de videogame, bomba para colchões infláveis, tênis importado entre outros. Ao final, todos já tinham clara a importância de conhecer e aprender mais sobre a ETA – Guandú.


Ao chegar na Estação de Tratamento os estudantes foram conduzidos até o auditório para conhecer mais sobre os processos de limpeza da água. Os estudantes assistiram um desenho animado chamado “O caminho das águas” que mostrava a saga de três amigos de escola que precisavam produzir um trabalho que abordasse o tema da água. Foi uma forma divertida de perceber a responsabilidade de cada um no cuidado com a água e com a natureza de um modo geral. A grande questão colocada é que esta “Fantástica Fábrica”, que produz milhares de litros de água por segundo, faz o suficiente para abastecer a todos? Por que então ainda sofremos com a falta d'água?


Ao final do debate o técnico da CEDAE conduziu os estudantes até o berçário de Mata Atlântica no qual tiveram mais informações sobre ecologia. Foi o momento de perceber que as florestas possuem estágios de crescimento e as espécies de plantas podem ser primárias, secundárias ou tardias. Esse conhecimento foi apresentado na prática pelas duas formas de criar os “bebês” da Mata Atlântica: na sombra dentro de uma estufa (espécies secundárias) ou exposta ao sol (primárias). Outro ponto discutido foi a utilização de esterco como adubo dando mais nutrientes para o solo, e consequentemente, mais “saúde” para o crescimento das mudas. Neste momento, os estudantes receberam de presente uma muda de Ipê Rosa, espécie nativa da Mata Atlântica.


Para concluir este dia de aprendizado os estudantes foram até o mirante da Estação aonde puderam avistar grande parte desta e ter a real dimensão da grandeza e importância deste trabalho.

Por Eduardo Bertoche


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