No
último dia 23/11, sexta-feira, os estudantes do 5º ano da Escola Municipal
Julia Lopes de Almeida, integrante do BE Santa Teresa, tiveram a oportunidade
de conhecer a maior estação de tratamento de água do mundo.
No
dia anterior a visita, em parceria com a professora Maria Lúcia Guimarães, os
estudantes participaram de uma dinâmica chamada de “A mala que Carrega o Mundo”
na qual foram convidados a responder a pergunta: o mundo cabe dentro de uma
mala? A dúvida ficou no ar, mas logo eles chegaram a algumas respostas. A ideia
foi refletir acerca de alguns objetos que aos poucos foram sendo retirados da
mala. Por exemplo, que relação tem com a água e uma bermuda de marca?
Constatamos passo a passo que usamos a água para plantar e também para produzir
esta peça de roupa, e concluímos que as indústrias podem poluir as águas que
por sua vez necessitarão de tratamento. Foram muitos os objetos: cabo de
internet, relógio, controle de videogame, bomba para colchões infláveis, tênis
importado entre outros. Ao final, todos já tinham clara a importância de
conhecer e aprender mais sobre a ETA – Guandú.
Ao
chegar na Estação de Tratamento os estudantes foram conduzidos até o auditório
para conhecer mais sobre os processos de limpeza da água. Os estudantes
assistiram um desenho animado chamado “O caminho das águas” que mostrava a saga
de três amigos de escola que precisavam produzir um trabalho que abordasse o
tema da água. Foi uma forma divertida de perceber a responsabilidade de cada um
no cuidado com a água e com a natureza de um modo geral. A grande questão
colocada é que esta “Fantástica Fábrica”, que produz milhares de litros de água
por segundo, faz o suficiente para abastecer a todos? Por que então ainda
sofremos com a falta d'água?
Ao
final do debate o técnico da CEDAE conduziu os estudantes até o berçário de
Mata Atlântica no qual tiveram mais informações sobre ecologia. Foi o momento
de perceber que as florestas possuem estágios de crescimento e as espécies de
plantas podem ser primárias, secundárias ou tardias. Esse conhecimento foi
apresentado na prática pelas duas formas de criar os “bebês” da Mata Atlântica:
na sombra dentro de uma estufa (espécies secundárias) ou exposta ao sol
(primárias). Outro ponto discutido foi a utilização de esterco como adubo dando
mais nutrientes para o solo, e consequentemente, mais “saúde” para o
crescimento das mudas. Neste momento, os estudantes receberam de presente uma
muda de Ipê Rosa, espécie nativa da Mata Atlântica.
Para
concluir este dia de aprendizado os estudantes foram até o mirante da Estação
aonde puderam avistar grande parte desta e ter a real dimensão da grandeza e
importância deste trabalho.
Por Eduardo Bertoche
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