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quarta-feira, 13 de abril de 2011

Alunos da E.M. Marília de Dirceu (BE Cantagalo), se reúnem no SESCRio para discutir legado social da Copa do Mundo, Olimpíadas e Paraolimpíadas no Brasil



Nos dias 06 e 07/04, 13 alunos da E.M. Marília de Dirceu participaram do evento Direito ao Esporte Seguro e Inclusivo, realizado no Sesc Tijuca. Foi um evento inovador que envolveu adolescentes de diferentes capitais do País nas discussões preparativas da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos.


Essa é uma iniciativa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) em parceria com o Ministério do Esporte, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, o Sesc Rio, o Centro de Promoção da Saúde (CEDAPS), o Instituto Esporte & Educação (IEE) e o Instituto Internacional para o Desenvolvimento da Cidadania (IIDAC). O projeto Bairro Educador foi convidado a estar presente no evento garantindo a participação dos alunos da Rede Municipal de Ensino.


O evento reuniu brasileiros de 14 a 17 anos vindos das 12 cidades-sede da Copa do Mundo em 2014 que discutiram temas relacionados ao direito ao esporte, o legado social e a participação dos adolescentes nos preparativos da Copa de 2014 e dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016.


 Foi a primeira vez que adolescentes de um país organizador de grandes eventos esportivos foram chamados a refletir, com os adultos, sobre o legado social da Copa do Mundo e das Olimpíadas e foram envolvidos na construção de políticas públicas de garantia do direito ao esporte, bem como nas decisões sobre a herança social que os megaeventos esportivos devem deixar para o Brasil.


O primeiro dia de evento começou com a atividade "Caravana do Esporte", desenvolvida pelo Instituto Esporte Educação (IEE), em que divididos em 8 equipes os adolescentes se revezaram em atividades esportivas e lúdicas como pular corda, vôlei, futebol, dança e gincanas. À tarde os mesmos grupos participaram de uma oficina diagnóstica em que discutiram e apontaram as oportunidades e riscos dos megaeventos esportivos. A oficina proporcionou a troca de experiências e vivências dos jovens, vindos de diferentes partes da cidade e do Brasil.
No segundo dia os adolescentes apresentaram  o produto das oficinas do dia anterior, em que através de encenações, música, atividades esportivas  e relatos de experiências expuseram os riscos e oportunidades dos megaeventos. Questões como ampliação do diálogo entre gestores e sociedade civil, ampliação da cultura esportiva, controle social sobre os gastos, ampliação de projetos sociais, exploração sexual infantil versus aumento do turismo, infra-estrutura urbana, aumento de espaços de práticas esportivas nas escolas, bairros e praças, acesso ao transporte público e segurança, Unidade de polícias pacificadoras apareceram como inquietações e demandas dos adolescentes.


Ao fim da tarde, com a presença de autoridades do âmbito federal, estadual e municipal - como a representante do Ministério do Esporte, o Secretário Municipal de Esporte e Lazer,  o subsecretário estadual de educação - a representante do UNICEF no Brasil Marie Pierre Porier e a embaixadora do UNICEF Daniela Mercury, 11 adolescentes representando as cidades-sede da Copa do Mundo leram, cada um, trechos da carta que abordou pontos fundamentais para o legado social dos eventos esportivos para a infância e a adolescência. A variedade de sotaques confirmou a diversidade representada no evento. A proposta de Rede Nacional de Adolescentes pelo Direito ao Esporte Seguro e Inclusivo foi apresentada e os adolescentes motivados a ampliar a discussão iniciada no encontro em outros âmbitos, de forma que suas reivindicações encontrem coro e força pelo Brasil. Daniela Mercury encerrou o evento em alto astral cantando junto ao grupo de percussão Fina Batucada.

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