Nós que passamos apressados
Pelas ruas da cidade
Merecemos ler as letras
E as palavras de Gentileza
Pelas ruas da cidade
Merecemos ler as letras
E as palavras de Gentileza
Trecho da Música Gentileza, Marisa Monte
“Gentileza gera gentileza" foi a primeira frase mostrada aos alunos do 9º ano da Escola Municipal Marechal Alcides pelo artista plástico Guilherme Junior e com essa frase começou a atividade do dia.
A Palestra sobre a vida do profeta gentileza, despertou a curiosidade em saber de onde surgiu esta pessoa, que por alguns era chamado de “maluco beleza”, por conta de suas declamações, escritas e apresentação pessoal, em que algumas vezes ofertava flores para as pessoas em suas andanças. Jose Datrino, verdadeiro nome do Profeta Gentileza, se desprendeu de todos os atrativos capitalistas para interceder pelo povo, propôr um repensar acerca da vida nos tempos modernos e tentar construir novos ideais.
O artista plástico Guilherme Junior narrou aos alunos da turma 1901, 9º ano, de que forma tudo começou e o que levou Jose Datrino a largar tudo e se transformar no Profeta Gentileza: Após um incêndio em um circo em Niterói onde morreram mais de 500 pessoas, Gentileza pegou um de seus caminhões e foi confortar as famílias das vítimas, além de plantar jardim e horta sobre as cinzas. O lugar foi sua morada durante anos antes de decidir andar pelas ruas fazendo sua pregação de bondades, respeito ao próximo e à natureza, entre outros. Depois de toda essa renúncia, havia quem o chamasse de louco e da forma encantadora que ele tinha, respondia dizendo - "Sou maluco pra te amar e louco pra te salvar".
Gentileza escreveu em 56 pilastras do Viaduto do Caju numa extensão de mais ou menos 1,5 km palavras em verde e amarelo expondo suas críticas e ideias.
Seus murais foram alvo de vandalismo e cobertos com tinta cinza, mas graças a críticas, a prefeitura do Rio de Janeiro, em conjunto com o Movimento Geração Rio com Gentileza iniciou o processo de reforma das pilastras em 1999.
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