A COMUNIDADE A SERVIÇO DA EDUCAÇÃO


segunda-feira, 18 de junho de 2012

Discutindo o bullying

Na quinta feira, 14 de Junho, o Bairro Educador em parceria com o Instituto Noos, aplicou três oficinas sobre bullying na Escola Municipal Teotônio Vilela, BE Manguinhos, com objetivo de esclarecer dúvidas sobre o que é o bullying, quando ocorre, e quem são as vítimas e os agressores. As oficinas fazem parte de um processo de discussão sobre bullying que ocorreu ao longo desse bimestre na escola.

Esta temática surgiu a partir de reuniões dos alunos do grêmio estudantil, representantes de turma e o Bairro Educador, estes propuseram a abordagem do assunto na escola. Os mesmo construíram um grupo de apoio para combater o bullying que, além de pensar maneiras de apoiar vítimas e agressores, visa focar no assunto para que não seja esquecido. Espera-se que colocando o tema em debate as ocorrências deste tipo de violência na escola diminuam. O público alvo das oficinas foram alunos de duas turmas que apresentaram ao longo do ano casos graves de bullying, além dos representantes de turma e o grêmio estudantil, como citado acima.

As oficinas foram aplicadas por Cristina Fernandes, do Instituto Noos. Através do projeto “1,2,3 Alô a voz da criança e do adolescente”, o Instituto  busca dar apoio aos alunos que sofrem com o bullying. Este projeto também oferece um serviço que permite à criança e ao adolescente dizer o que sente e pensa sobre tudo e todos que fazem parte de sua vida. Para acessá-lo, basta ligar para o número 0800 0 123 123.

A atividade foi realizada com o método de exposição dialogada, no qual a profissional do Instituto passou as informações devidas e fez perguntas para os estudantes sobre o tema, buscando respostas que auxiliassem sua fala. A discussão teve como foco a seguinte questão: o que é o bullying, diferenciando o de outros tipos de violência, e no respeito às diferenças.

As discussões sobre tema foram complementadas com a exibição do filme “Bullying – provocações sem limites” (2009), sugerido pelos alunos, e debate sobre o mesmo, mediado pelos professores da escola.  As atividades sobre o tema continuarão ocorrendo ao longo do ano na escola, pois os alunos e o BE acreditam que o tema merece ser discutido cotidianamente para não cair no esquecimento.
Por: Luana Farias

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