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segunda-feira, 18 de junho de 2012

Rio+20 nas comunidades

Educação, sustentabilidade e meio ambiente foram um dos temas tratados pelo Bairro Educador, projeto integrado ao Programa Escolas do Amanhã, da Secretaria Municipal de Educação da Cidade do Rio de Janeiro, desenvolvido pelo CIEDS, durante a apresentação da Trilha Educativa “Sociedade e Ciências Naturais e Sociais”, na manhã do último domingo, 17 de junho, na unidade móvel estacionada no calçadão de Copacabana. A trilha, que é um dos projetos atuantes na comunidade do Borel, foi selecionada pela comissão da Rio+20, através de uma articulação da Secretaria de Assistência Social de Direitos Humanos, para ser apresentada publicamente.


“Sociedade e Ciências Sociais e Naturais” é uma trilha educativa que atua desde 2011 em três unidades escolares atendidas pelo BE Borel, são elas: Escola Municipal Jornalista Brito Broca, Escola Municipal Borel e CIEP Antoine Magarinos Torres Filho. Este é um projeto socioambiental que tem como objetivo fortalecer junto a comunidade questões ecológicas e ambientas. A principal função da trilha educativa é dialogar diretamente com o currículo de ciências da rede de ensino, levando em consideração o Projeto Político Pedagógico (PPP) trabalhado nas escolas.

Público assistindo a apresentação do Bairro Educador na unidade móvel

Gestora de projetos explicando como funciona o Bairro Educador

No decorrer da trilha educativa os estudantes participam de ações como: reflorestamento, mutirão de limpeza comunitária, construção de horta suspensa, entre outras atividades.

Segundo Daniel Misse, Superintendente de território da Secretaria de Assistência Social de Direitos Humanos, é preciso que os projetos sociais dialoguem sobre políticas públicas e sustentabilidade, com a finalidade de pensarem juntos uma solução que proporcione qualidade de vida para a sociedade.


“O movimento ecológico é uma parte da mobilização social. É preciso que os projetos pensem não só nas questões ambientais e ecológicas, eles devem também integrar a comunidade de diversas formas, valorizando o aprendizado e o reconhecimento que cada um tem no meio social.”

De acordo com a coordenadora pedagógica da Escola Municipal Brito Broca, Marise de Oliveira, a parceria com o Bairro Educador está sendo bastante positiva para a escola. Ela ressaltou que a Trilha Educativa valoriza a ciência, a partir do reconhecimento dos espaços locais da comunidade.

Diretora adjunta Maria Lúcia Braga e Coordenadora pedagógica Marise Mota

“Ao mesmo tempo que o estudante aprende sobre ciências, eles também aprendem geografia, letramento, matemática e outras disciplinas. A trilha faz com que os alunos observem coisas simples dentro da comunidade, como por exemplo a iluminação pública”.
Andréa Sepúlveda, subsecretária da Secretaria de Assistência Social de Direitos Humanos destacou a importância do Bairro Educador dentro das escolas.

“Este projeto vai além da sala de aula. O intuito da trilha é fazer com que os alunos sejam multiplicadores e com isso agreguem valores dentro da sociedade”.

A aposentada Ilza Rayol prestigiou a apresentação da trilha educativa e elogiou o projeto, que segundo ela deveria ter uma divulgação maior e ser implantado na maior parte das escolas da rede pública de ensino.

“O projeto é maravilhoso e deve ser aplicado em mais escolas. É preciso fazer com que o aluno se interesse pelo conteúdo passado pelo professor e esta é uma das melhores iniciativas aplicadas no ramo educacional.”
A trilha educativa “Sociedade e Ciências Naturais e Sociais” cria mecanismos que visa o ingresso dos estudantes no Ensino Médio, estimulando neles um olhar mais crítico sobre o meio em que vivem, priorizando também o aprendizado e o conhecimento.
O Bairro Educador, através da apresentação na Rio+20 nas comunidades, levou as atividades desenvolvidas nas escolas para o conhecimento público, fortalecendo o trabalho diferenciado de aprendizado e toda a inovação na área da educação que o projeto aplica dentro e fora das salas de aula.
Equipe do BE, integrantes da Secretaria de Assistência Social de Direitos Humanos e Áureo Efigênio da Silva (Horta Comunitária)

Por Ana Paula Santana

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