Buscando
a ampliação do sentido de apropriação da cidade, os alunos do Ginásio
Experimental Carioca Fernando Rodrigues da Silveira assistiram à apresentação
do Projeto “Violão Carioca”, no último dia 15 de maio de 2013, no Centro
Cultural da Justiça Federal - CCJF. Esta atividade foi um desdobramento da Trilha
“Identidades”, promovida pelo gestor de projetos do Bairro Educador Amarildo
Silva em parceria com o professor Marcelo Costa, coordenador da disciplina
Protagonismo Juvenil.
Com
objetivo de proporcionar ao estudante uma visão ampliada das modificações
históricas e geográficas na cidade do Rio de Janeiro, dando ênfase na história
local de Costa Barros, a atividade começou ainda no trajeto até o Centro da
cidade. Estimulados a observarem o percurso, os alunos experimentaram sair do
seu bairro e reconhecer novos espaços. A chagada ao CCJF antecedeu em 1 hora, o
que foi muito bom, pois de “brinde” os estudantes do GEC ganharam uma aula ao
ar livre. Em plena Praça da Cinelândia, foi possível conhecer algumas das
principais modificações urbanas do início do século XX realizadas pelo então prefeito
Pereira Passos, e também tiveram a oportunidade de saber mais sobre a formação
da primeira favela do Brasil. Naquele local, os alunos entraram em contato com
a cultura de rua, observaram os transeuntes e o ritmo que ecoava nos diversos
bares e restaurantes da região.
Dentro do Centro Cultural da Justiça Federal
os educandos prestigiaram a palestra de
Cyro Delvizio que apresentou a identidade musical carioca e a influência de
Augustin Barrios, músico paraguaio que veio para o Brasil no início do século
XX. Através da sua interpretação musical
extraída dos belos acordes do violão, mas também pela sua pesquisa histórica,
Cyro conduziu a plateia pela sua doce e suave melodia, apresentando para o
público presente outras formas culturais de produções musicais.
Com uma apresentação clara e objetiva o músico
permitiu ao grupo o contato com a cultura refinada dos bares cariocas dos
primeiros anos da República. Por fim, os estudantes esboçaram o desejo de
conhecer as exposições do Centro Cultural e, acompanhados pelos professores e
pelo gestor de Projetos, caminharam pelas galerias apreciando a arte
contemporânea.
Por
Amarildo Silva
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