A COMUNIDADE A SERVIÇO DA EDUCAÇÃO


quinta-feira, 23 de maio de 2013

Nas cordas do Violão Carioca


Buscando a ampliação do sentido de apropriação da cidade, os alunos do Ginásio Experimental Carioca Fernando Rodrigues da Silveira assistiram à apresentação do Projeto “Violão Carioca”, no último dia 15 de maio de 2013, no Centro Cultural da Justiça Federal - CCJF. Esta atividade foi um desdobramento da Trilha “Identidades”, promovida pelo gestor de projetos do Bairro Educador Amarildo Silva em parceria com o professor Marcelo Costa, coordenador da disciplina Protagonismo Juvenil.

Com objetivo de proporcionar ao estudante uma visão ampliada das modificações históricas e geográficas na cidade do Rio de Janeiro, dando ênfase na história local de Costa Barros, a atividade começou ainda no trajeto até o Centro da cidade. Estimulados a observarem o percurso, os alunos experimentaram sair do seu bairro e reconhecer novos espaços. A chagada ao CCJF antecedeu em 1 hora, o que foi muito bom, pois de “brinde” os estudantes do GEC ganharam uma aula ao ar livre. Em plena Praça da Cinelândia, foi possível conhecer algumas das principais modificações urbanas do início do século XX realizadas pelo então prefeito Pereira Passos, e também tiveram a oportunidade de saber mais sobre a formação da primeira favela do Brasil. Naquele local, os alunos entraram em contato com a cultura de rua, observaram os transeuntes e o ritmo que ecoava nos diversos bares e restaurantes da região.

 Dentro do Centro Cultural da Justiça Federal os educandos prestigiaram a palestra de Cyro Delvizio que apresentou a identidade musical carioca e a influência de Augustin Barrios, músico paraguaio que veio para o Brasil no início do século XX. Através da sua interpretação musical extraída dos belos acordes do violão, mas também pela sua pesquisa histórica, Cyro conduziu a plateia pela sua doce e suave melodia, apresentando para o público presente outras formas culturais de produções musicais.
 
Com uma apresentação clara e objetiva o músico permitiu ao grupo o contato com a cultura refinada dos bares cariocas dos primeiros anos da República. Por fim, os estudantes esboçaram o desejo de conhecer as exposições do Centro Cultural e, acompanhados pelos professores e pelo gestor de Projetos, caminharam pelas galerias apreciando a arte contemporânea.

Por Amarildo Silva

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